Suicídio É A Pior Alternativa
Que Alguém Pode Escolher!
É muito comum sabermos de notícia de assassinato seguido de suicídio na mídia brasileira:
"Fulano, mata esposa, e em seguida se mata. Deixa uma carta."
Pronto! Tudo está resolvido?
É claro que não! É pura ilusão. Uma grande fuga. Ele enfrentou o inimigo errado.
Os problemas dele eram as suas próprias vidas? Tirá-las era a solução adequada?
Vamos refletir sobre possibilidades, sobre alternativas, sobre as várias escolhas que podemos fazer.
Se você está pensando em suicídio tente pensar sobre o que vou escrever agora!
A pior escolha que alguém pode fazer é o suicídio!
Eu sei que esta é a pior alternativa que alguém pode ter na tentativa de resolver um problema! E você também sabe!
Há algum tempo atrás, passei por um período muito difícil em minha vida. O verdadeiro problema não era o que me preocupava ou o problema que tinha pra resolver. O meu verdadeiro problema, como consequência, foi a incapacidade de pensar em soluções para o problema.
Cheguei a um ponto em que minha mente era como um longo túnel escuro. Aparentemente, eu não tinha saída.
Eu sabia que tinha muito mais coisas boas à minha frente, mas não conseguia ver, sentir ou perceber. Minha própria mente, foi minha pior inimiga neste período. Eu mesma, inconscientemente sabotei minhas alternativas. Era como se uma grande escuridão tivesse turvado meus pensamentos. Eles estavam lá, eu sabia, mas não tinha acesso a eles.
A depressão é como um longo túnel escuro.
Aparentemente, sem saída.
Eu sabia que tinha muito mais coisas boas à minha frente, mas não conseguia ver, sentir ou perceber. Minha própria mente, foi minha pior inimiga neste período. Eu mesma, inconscientemente sabotei minhas alternativas. Era como se uma grande escuridão tivesse turvado meus pensamentos. Eles estavam lá, eu sabia, mas não tinha acesso a eles.
É claro que eu estava muito doente! Com uma doença terrível chamada DEPRESSÃO. A depressão é como um longo túnel escuro, aparentemente sem saída.
Hoje falo sobre isso com a certeza de que fiz a escolha certa: ESPEREI com paciência, aquela coisa na minha mente passar. Embora eu não conseguisse ver ou sentir alguma coisa além de tristeza, incerteza, medo, pavor, tive coragem de enfrentar cara-a-cara aquele conflito interior e me forcei a paralisar aqueles pensamentos destrutivos, ignorá-los, ridicularizá-los. Porque Eu precisava PRESERVAR a única coisa que ainda restava dentro de mim: VIDA. E procurei ajuda médica e psicológica. Fui capaz de admitir que eu não sabia como sair sozinha daquela situação.
Enfrente seus medos, seus conflitos interiores.
Paralise os pensamentos destrutivos. Preserve sua Vida!
Embora muita coisa me faltasse naqueles momentos desesperadores, felizmente nunca perdi a consciência dos meus valores morais e éticos. Em nenhum momento deixei de valorizar minha vida. Querer VIVER e superar aqueles momentos foram os pensamentos e sentimentos mais fortes dentro de mim.
Esta doença transforma nossas vidas completamente: acaba com as nossas relações afetivas e familiares; nos transforma em pessoas lentas, letárgicas, tanto no fazer quanto no pensar; damos respostas tardias a perguntas que precisam de respostas rápidas, portanto, neste período, não estamos aptos a tomar decisões rapidamente.
É um período em que não temos visão de futuro, não conseguimos fazer planos ou vislumbrar possíveis mudanças.
Estamos parados no tempo. Todos os dias e todas as noites são iguais. Presos no nosso próprio mundo em que o tempo, presente, passado e futuro se confundem. Porque nos falta algo primordial à subsistência da alma e da vida: ESPERANÇA.
Não temos VIDA, SOBREVIDA é o que temos. Sobrevivemos. E não entendemos por que viver assim? Se não há alegria, esperança, passado ou futuro, tudo é presente, cada minuto é sempre o mesmo, se há uma repetição contínua de momentos iguais, nada muda, o que há pra ser vivido então?
Aí, sim! Que situação difícil é esta e como vamos sair dela? Através da fé? Da oração? Da medicação? Da terapia? Do suicídio?
Fazemos escolhas todo o tempo. E neste momento não é diferente. Temos que fazer uma escolha.
Se temos, ainda, ao menos, um pouquinho de bom senso podemos perceber que nas 5 sugestões que dei, apenas uma é a escolha definitiva do desencontro com o futuro: o suicídio.
Você jamais encontrará a solução para o problema na morte. Você não viverá para ver o que acontecerá depois de um mês, um ano, 10 anos. Jamais saberá como será sua vida após a solução do problema que perturba você.
Lembre-se que você está passando por um momento perturbador em sua mente e que não é a hora para fazer nenhuma escolha definitiva, que prometa uma imediata tranquilidade, porque se você optar pelo suicídio, certamente esta é a pior decisão a ser tomada, ela é irreversível e extremamente avassaladora para seus familiares e amigos.
Portanto, tenha paciência e faça escolhas paliativas, temporárias, que não trarão de volta sua tranquilidade imediatamente, mas que paulatinamente serão sua sustentação nos momentos mais críticos. Faça uma consulta a um psiquiatra ou psicólogo, se necessário com a ajuda do seu médico faça uso de medicamentos, faça uma terapia, converse com um padre, pastor ou alguém que tenha a mesma expressão de fé religiosa que você tem. Você pode até achar que estas alternativas são mais lentas, que demorarão a te dar a resposta que você precisa, mas eu garanto que apesar desta lentidão elas são eficazes.
Então, eu quero te dizer uma última coisa. Suponhamos que seu problema seja:
Com seu filho(a): se você morrer não poderá mais vê-lo(a) depois que superar o problema, mas se viver.... sim, poderá ver e participar da alegria de superarem juntos um problema;
Com namorado(a), companheiro(a) conjugal: se você morrer como poderá reconstruir uma nova vida conjugal em busca da felicidade?
Com as finanças: se você morrer nunca saberá se havia uma solução para seu problema e pior, se você tiver dependentes estará literalmente jogando estas pessoas numa situação de grande risco, deixando todas entregues à própria sorte;
Com perdas de pessoas amadas: infelizmente, se você também morrer aumentará o sofrimento de outros familiares. E se você tiver filhos não estará presente nos momentos mais felizes de grandes conquistas deles, que serão momentos de grande alegria pra você.
A Vida pode surpreender você! E no meio de tantas turbulências
ainda trazer calmaria e muitas alegrias!
Quero dizer que há alternativas para tudo mesmo quando não conseguimos vê-las. É uma tarefa muito difícil acreditar nisso, mas precisamos acreditar! E temos a obrigação de tentar. Se não tentarmos por nós mesmos, então o façamos por nossos filhos, nossos pais, irmãos, amigos, enfim... Precisamos tentar!
Hoje estou superando a cada momento, com pequenas decisões, grandes problemas. Sou muito cautelosa e não faço escolhas antes de analisar cada alternativa.
Sugiro a você, que pensa em suicídio, que use a sua coragem para viver. Muitos pensam que o suicídio é um ato de covardia. Mas eu penso que é um ato impensado, de uma mente que não está pronta pra tomar esta decisão, porém influenciada pelo desespero.
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